10/19/2005

O estado de emergência....


Ora bem meus camaradas... Hoje acordei sobressaltado. Qual a rezão?! É muito simples, estava a rasquinha para mijar... Mas o meu maior problema até nem foi esse, o meu maior problema foi sem dúvida apetecer-me a endireitar as costelas e fazer 10 metros de soalho as 7h da matina... isto nao pode ser... um estudante tem a sua dignidade. Tanta coisa se tem inventado, são as pilulas do dia seguinte, sao os telemóveis 3G, é a água oxigenada... enfim uma data de coisas sem qualquer tipo de utilidade pública que se prese, e não há um camandro que se digne a inventar uma "maniqueta" capaz de nos por a mijar dentro da sanita (sem pingar para fora que é muito importante) sem ser necessári nos levantarmos da cama pa ir por o zezito a destilar álcool? Haja habilidade meus senhores, haja habilidade!!!! Adiente...
Hoje fiquei muito chocado ao ver a pricipal notícia dos varios Jornais televisionados do nosso tão próspero e bem afortunado país... A co-incineração voltou ao tema do dia... É verdade! O nosso tão valente Primeiro Ministro voltou a fazer da co-incineração a sua bandeira, a sua luta, o seu ócio, o seu sonho! Ele pretende com todas as suas forças fazer valer o seu antigo e famaigerado sonho de tornar Portugal um paraíso da redução de lixos tóxicos! O seu raciocínio não estará de todo mal concebido, a sua fundamentação é que talvez nao seja a melhor... Tomemos a minha linha de pensamento:
- As co-incineradoras de Outão e Souselas terão como principal objectivo receber todos e quaisquer produto provinientes de todas as suiniculturas (obrigado Edu pla ajuda na palabra!!! :p) existentes ao longo das margens do tão limpido rio Liz;
- Terão ainda como objectivo principal tratar de lixos tóxicos provenientes da vida política portuguesa e que estão fora do seu prazo de validade, correndo até o risco de corrosão agravada devido à idade avançada de decomposição, nomeadamente potenciais candidatos presidenciais;
- O seu objectivo secundário, e mais rentável do ponto de vista económico, alargar o tratamento de lixo tóxico a países com centrais nucleares com pouca capacidade de afundar lixo tóxico no meio dos Oceanos...
- Por último, caso o orçamento de estado preveja e o défice ajude, tratar convinientemente os lixos tóxicos gerados no nosso humilde mundo de conquistadores, Portugal.

Para quem ainda tem dúvidas sobre o exposto deixo aqui um link de um documento proveninete do nosso tão querido Gabinete do Primeiro Ministro (onde tudo pode acontecer!)...